terça-feira, 26 de julho de 2011

Projovem Campo beneficia jovens em assentamentos

         Uma comissão formada por jovens representantes dos movimentos sociais do campo foi recebida nesta segunda-feira (25), no Palácio da Abolição, pelo coordenador estadual de Políticas Públicas para a Juventude do Governo do Estado, Ismênio Bezerra. No encontro, os representantes manifestaram interesse em acompanhar as discussões da pauta já em andamento pelas secretarias estaduais. Entre elas, a implantação do Projovem Campo, que só nos assentamentos do Estado está beneficiando mais de dois mil jovens.

        O programa de elevação do grau de escolaridade dos jovens agricultores é uma ação do Governo Federal, executado em parceria com o Governo do Estado, por meio do Gabinete do Governador. De acordo com Ismênio, são atendidos jovens de 18 a 29 anos que não concluíram o Ensino Fundamental. “ O Projovem do Campo está sendo implantado em 38 municípios. Nossa meta é proporcionar qualificação profissional com a implantação de Unidades Técnicas de Demonstração (UTDs) para organização agrícola familiar voltadas para os arcos ocupacionais e de acordo com a vocação do território”, explica. O coordenador estadual acrescenta que o Projovem foca a multiplicação de “saberes” e participação cidadã com a promoção de experiências de atuação agroecológica nas produções agrícolas familiares da comunidade.

        Os assentamentos beneficiados com o Programa são nos municípios de: Banabuiú, Ibaretama, Quixeramobim, Quixadá, Madalena, Boa Viagem, Canindé, Itatira, Tamboril, Crateús,  Ipaporanga, São Benedito, Itarema, Ubajara, Hidrolândia, Santana do Acaraú, Amontada, Itapipoca, Pentecoste, Paracuru, Tururu, Ocara, Aracati, Pindoretama, Chorozinho, Barreira, Salitre, Barbalha, Jardim, Brejo Santo, Mauriti, Jaguaribara, Jaguaretama, Acopiara, Icó e Mombaça.

        Os jovens alunos são inseridos em arcos ocupacionais que envolvem as áreas de produção agrícola familiar abrangendo os setores de cultivo; sistema de criação; extrativismo, agroindústria e aquicultura. No ensino tradicional eles estudam as disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Qualificação Profissional.

        Ainda durante a reunião, foram apresentadas pelos representantes dos jovens do campo algumas demandas. Entre elas, a oferta da internet nos assentamentos, demarcação de terras indígenas e inclusão de políticas voltadas para a pesca. Conforme Ismênio Bezerra toda a agenda de reivindicações será encaminhada para as secretarias e órgãos envolvidos.

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