quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lançado edital de incentivo a jovens músicos

A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará lançou na  última quarta-feira (22), o Edital Alberto Nepomuceno, que fará a cessão de 800 violões e 80 aparelhos de DVD, contemplando um total de 80 projetos, sendo 64 deles para o Interior. Cada projeto habilitado receberá um kit contendo dez violões e um aparelho de DVD.
De acordo com o secretário, Professor Pinheiro, este Edital é uma forma de dar continuidade a iniciativa pioneira do músico cearense Alberto de Nepomuceno, que no início do século XX quebrou paradigmas e democratizou o ensino desse instrumento, fortalecendo assim o desenvolvimento da música popular brasileira.
O Edital é uma parceria com a Fundação Nacional de Arte e Secretaria da Receita Federal, destinado a pessoas jurídicas de direito privado sem fins econômicos e pessoas jurídicas de direito público que já desenvolvam projetos culturais, envolvendo atividades com violão.
O envelope de inscrição deverá ser entregue no Setor de Protocolo da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), no horário de 8h às 12h e das 13h às 16h30min, até o dia 18 de julho,ou encaminhado por meio dos serviços de postagem de correspondência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, na modalidade SEDEX, com aviso de recebimento (AR).
Alberto Nepomuceno
Natural de Fortaleza, com sólida formação européia e atuação nas áreas de composição, instrumentísta, pianista e organista, além de maestro, Alberto Nepomuceno é considerado o "pai" do nacionalismo musical brasilero, no que diz respeito à música de concerto.
Em 1907 iniciou a reforma do Hino Nacional Brasileiro, tanto na forma de execução quanto na letra de Osório Duque Estrada e em 1908 convidou Catulo da Paixão Cearense para realizar um concerto de violão no Auditório do Instituto Nacional de Música, o que para muitos parecia impossível levar o violão, instrumentos até então considerado maldito, para um salão de elite, causando grande ogeriza e revolta aos críticos mais ortodoxos, que consideraram o acontecimento “um acinte àquele templo da arte”.

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