sábado, 7 de maio de 2011

13 anos da Morte de João Jaime Ferreira Gomes Filho


Há exatamente 13 anos, os jornais em circulação no Estado do Ceará, estampava as suas páginas com uma notícia que mais tarde teria repercussão nacional: Crime de pistolagem - Prefeito do interior do Ceará é assassinado. O prefeito vítima desse crime era do município de Acaraú, João Jaime Filho, morto com um tiro no olho direito, no início da noite de oito de maio do ano de 1998, quando trabalhava em seu escritório, em Fortaleza. A notícia da época relatava que “os pistoleiros renderam a secretária da vítima e um filho dela, invadiram a sala e executaram “Joãozinho”, como era carinhosamente chamado”.
João Jaime Ferreira Gomes Filho, casado, na época com 53 anos, teve morte imediata. O caso obteve repercussão e provocou uma série de investigações na Delegacia do 4º Distrito Policial (Pio XII - Fortaleza). As investigações avançaram e a justiça chegou a condenar a 15 anos e 17 anos de prisão respectivamente Francisco de Assis Mendes Barbosa, o Pantico, que mais tarde se envolvia em um outro crime; e André de Castro Feitosa. Além de Pantico, a Polícia indiciou os irmãos Amadeu Ferreira Gomes, o Amadeuzinho, na época vice-prefeito de Acaraú, julgado e condenado no dia 3 de junho de 2005, pelo Conselho de Sentença do 6º Tribunal do Juri, a quatro votos a três a 14 anos de prisão. Aníbal Ferreira Gomes, que por decisão do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro e por insuficiência de provas, requereu em Brasília, o arquivamento do inquérito.
Com relação a condenação de Amadeuzinho, a defesa através dos advogados Clayton Marinho e Leandro Vasques recorreram da sentença junto ao Tribunal de Justiça do Estado sob a alegação de que o seu constituinte fora julgado contra as provas dos autos. Pediram a anulação do júri e ao mesmo tempo solicitaram um novo julgamento.
Manuel Duca da Silveira Neto “Duquinha” também chegou a ser citado como envolvido no caso, porém negou a acusação. Duquinha, foi denunciado em dezembro de 1998 pelo procurador-geral da Justiça, Nicéfero Fernandes. No seu depoimento na 2ª Vara Criminal do Tribunal em setembro de 1999, Duquinha negou qualquer envolvimento na morte de João Jaime. O advogado Paulo Quezado recorreu da denúncia junto ao Tribunal da Justiça.
Uma pessoa considerada testemunhas-chave no processo que apurou o crime de “Joãozinho”, Francisco Paixão de Castro, 43 anos, corretor de imóveis, foi assassinado na manhã do dia 16 de maio de 2007, com quatro tiros, na Rua Barão de Vasconcelos, no bairro Rodolfo Teófilo. Em março do ano passado o Ministério Público do Estado do Ceará, através da 4ª Promotoria de Justiça do Júri, ofereceu denúncia contra “Pantico”; Benevides Pereira Moura, o ´Bené´; Antônio Ivanilson Soares Cunha, o ´Nego Cunha´; e José Clóvis de Souza, como envolvidos na morte Francisco Paixão de Castro.
Wilsom Gomes
colunista do Vale do Acaraú Noticias

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